Óleos essenciais, Ciência e Saúde

Novas comprovações científicas a respeito da ação dos óleos essencias no nosso sistema imunológico!


Cada vez mais estudos sinalizam os benefícios à saúde da aromaterapia, a ciência que investiga o efeito dos aromas extraídos de plantas. Universidades de diferentes regiões do mundo revelam que os óleos essenciais (substâncias retiradas de folhas, raízes, resinas, frutos e flores) são excelentes agentes antimicrobianos, antibacterianos e antivirais. Para conhecer mais sobre eles, Bons Fluidos conversou com o terapeuta americano David Crow, que estudou durante nove anos com médicos do Nepal e da Índia, lugares onde a aromaterapia é um recurso medicinal. Assim como a boa nutrição, a meditação e a qualidade de vida, os óleos essenciais já  são reconhecidos como antibacterianos, antimicrobianos ou antivirais. Se aspergidos em um ambiente, matam as bactérias patogênicas ali presentes.


ÓLEOS ESSENCIAIS COMO MEDICAMENTOS

As plantas medicinais são um dos recursos mais antigos no cuidado da saúde.
Mas o que as pesquisas recentes revelam é que a inalação dos óleos essenciais produzidos por elas pode agir positivamente sobre o físico, além de influir no bem-estar psicológico. O sistema olfativo transforma os componentes químicos inalados em impulsos neurológicos, que atingem diferentes áreas cerebrais. Esses impulsos chegam a glândulas, inicialmente no cérebro, que estimulam nosso sistema de defesa. Paralelamente, também influenciam a zona
cerebral em que nascem as emoções, o chamado sistema límbico. Exemplos:


COMBATE AO DÉFICIT DE ATENÇÃO

Nos Estados Unidos, óleos puros de melissa e lavanda têm sido usados para combater um dos grandes problemas da educação, que é o déficit de atenção infantil. “As crianças são superestimuladas em muitas áreas por meio de internet, TV, games. Com isso, não conseguem manter o foco em uma atividade durante muito tempo. Esses óleos tranqüilizam e, combinados com o alecrim, melhoram a concentração”, o terapeuta David Crow, explica.


LAVANDA E ALECRIM

Quando testado pela Escola de Medicina da Universidade de Miami, comprovou-se, por meio do eletroencefalograma, que o óleo de lavanda aumenta as ondas beta, que correspondem a um estado mais relaxado. Outros benefícios medidos: queda no índice de depressão e aumento da habilidade em computar dados (embora não de maneira rápida). O óleo de alecrim, por sua vez, favorece o estado de alerta, a diminuição da ansiedade e a capacidade de computar informações muito rapidamente. Portanto, são complementares e podem ser usados de forma alternada.



Fonte: Revista Bons Fluidos
Matéria: “Aromas que tratam”
Data: setembro de 2007
Texto: Liane Alves
Foto: Eduardo Delfim.


Ps.: É importante lembrar que os óleos essenciais são constituídos de uma grande concentração de compostos químicos orgânicos, e por isso exige algumas precauções na manipulação dos mesmos. Procure um aromaterapeuta de confiança e peça orientações!

Terapia com Aromas

Muitos leigos sobre a técnica da Aromaterapia podem se perguntar, como plantas e seus cheiros podem ser manipulados enquanto ferramenta terapêutica? Será que na verdade o que se precisa mesmo é acreditar que isso vai funcionar!?
Pelo envolvimento com as essências concentradas das plantas torna-se possível estabelecer um vínculo terapêutico com os aromas, na medida em que a necessidade de perceber os sintomas manifestados em formas de pensamentos, sentimentos, emoções e disfunções corporais emerge como desejo. Neste caminho, os óleos das sementes; resinas; brotos; raízes; folhas e flores nos favorecem o contato com as imagens e forças atuantes no nosso inconsciente, auxiliando-nos, pelos sopros aromáticos, a sermos cuidados por nossa atenção e atuação das alquimias dos vegetais em nós.
Sobre esta atuação alquímica o Aromoterapeuta Tisserand, comenta que o cérebro, o sistema nervoso e os orgãos dos sentidos derivam juntamente com a pele, do ectoderma do embrião e o fato de terem uma origem comum significa que podem manter conecções muito íntimas ao longo da vida humana e por isso percebe-se que os produtos aplicados na pele ou ao olfato, faz gerar uma afetação no organismo como um todo.
Assim, os aromas atua como ferramenta de observação da relação entre as manifestações mentais, emocionais e corporais de cada Ser, auxiliando tecnicamente na busca da sinergia que revela alguns padrões necessários para transformação.

Maíra Darllen

Como e para que usar os óleos essênciais?

Para manipular os óleos essênciais é necessário ter o conhecimento das propriedades de cada um, e a partir de então, tendo-se a consciência da necessidade que o corpo, as emoções ou os ambientes apresentam, se escolhe o material mais confortável e adequado para utilizar. 

Esses produtos finais podem ser óleos e hidratantes corporais; shampoos; sprays para serem  utilizados nos ambientes; tônicos faciais e sabonetes líquidos.

 As causas para utilização destes produtos podem ser as mais variadas, como sintomas de tensão pré mestrual; insônia; falta de concentração; estados depressivos; controle de caspas; para meditações, entre outros. Tirem suas dúvidas!

Cuidando com Aromas

A aromaterapia é uma bela arte alquímica que utiliza dos óleos essênciais extraídos de sementes, brotos, raízes, folhas e flores, para proporcionar a pessoas e ambientes um estado de maior equilíbrio.

Esta prática terapêutica se torna interessante na medida em que facilita alterações no organismo como um todo, quando os aromas inalados ou a substância sendo adequadamente absorvida pela pele, estimula uma nova reação no corpo, na mente e nas emoções, de acordo com a necessidade para o bem-estar.

Assim, a Essence Aromaterapia se propõe a ser um contato que proporcione a beleza do auto-cuidado com as propriedades terapêuticas das plantas.